Se você sempre quis ter um iphone, mas sempre achou o iOS era "muito preso" ou porque a "maioria dos aplicativos são pagos" (você está muito enganado, devo dizer), você já pode ter seu iphone com a mais recente (das dezenas existentes) versão do Android, o Jelly Beans.
Está pensando que é piada? Talvez. ;)
É o iphone...Da Gradiente. Não, não é mais uma empresa xing-ling copiando descaradamente a Apple, é a Gradiente (ok, não é a Samsung ou a Sony, mas não é nenhuma empresa desconhecida). Se você não sabia, a Apple não inventou a marca iPhone (antes que você pense a respeito, em nada muda o "P" maiúsculo). Nos EUA, ela teve de fazer um acordo com a Cisco, detentora da marca, para poder utiliza-la. Assim, como na China. Curiosamente, somente no Brasil ela vem perdendo essa disputa.
Tudo isso começou no ano passado, quando a "falida" Gradiente voltou ao mercado e lançou seu iphone. O vídeo abaixo conta a história - segundo olhos da Gradiente.
Percebeu o tom conciliador e "informativo"? Empresários gostam de chamar isso de diplomacia. De onde eu venho, chama-se medo. Mas não entremos nesse mérito. Acho que a empresa do iphone esperava que a empresa do iPhone viesse com tudo e ela perdesse a marca (confuso?). Mas o INPI mudou toda a história para o lado da Gradiente e o processo (para variar) enrola a até hoje. A "empresa brazuca" ganhou fôlego, lançou um novo iphone (o C600) e mudou o tom:
Eu não vou me repetir aqui e dizer o quanto especificações de hardware são completamente fúteis se não há features. E como alguém já me disse uma vez, pressupõe-se que para ser uma piada, precisa ter graça e essa, definitivamente, não tem. A Gradiente somente fez contribuir com a baixa qualidade do próprio sistema operacional, baixa qualidade dos aplicativos e a fragmentação no "estilo windows". Colocar um Android num aparelho celular é como colocar o windows em qualquer computador. Sacou a comparação?
Há somente três aparelhos com Android que realmente trouxeram algo diferente da maioria (ao menos são os que vem a mente em primeira instância): o Nexus, por (teoricamente) ter uma versão do Android feita para o hardware (lembram de alguém?), o S4 por lançar features que nenhum outro Android havia proposto antes e o recém lançado Moto X.
Este último me interessa bastante (sim, você está lendo isso). Não pelo hardware médio que "toda internet" reclamou (e isso, como sabem, realmente não me interessa), mas pelas features que li. Embora não seja o "puro Android" do Nexus 4, a modificação feita pela Motorola foi orientada ao hardware (olha um dos motivos do meu interesse), devido ao processador X8.
Dessa maneira, o Moto X está sempre "ativo" e pode ser acionado apenas pela voz, com o Google Now (agora, chupa, Siri). Sem contar a câmera com boa qualidade e rápida para responder e o active display que "mostra brevemente a hora do dia e ícones das notificações que esperam por você quando você tira o smartphone do bolso ou pega ele na mesa. Ele faz isso usando os núcleos de baixo consumo de energia, então a Motorola alega que não gasta muita energia para isso".
Uma imagem vale mais que mil palavras, né? E um vídeo? E dois? =D
Apesar do interesse, ainda me resta saber do preço. E sem usar poderes proféticos, não acho que vem barato. Outra coisa a superar são meus preconceitos com o robô. Não conheço ninguém que nunca tenha tido problemas com seu celular Android e que não reclame de constantes travamentos, lentidão, resets, dentre outros. Sem contar, repito, a baixa qualidade dos aplicativos e a aparência cartunesca e frágil do sistema operacional da Google. Não estou dizendo que o iPhone (da Apple) não tenha problemas (o meu jamais travou em quase três anos, embora isso não prove nada), mas a quantidade de relatos é imensamente medíocre frente a bagunçada turma do Android.
E meu interesse pelo Moto X, um Android? Não, não é piada.
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