07/02/2011

Tablets, tablets, tablets...vocês (e eu) não se cansam?


Estou cansado de ouvir quem é o melhor? Estou farto de justificar as minhas escolhas e porque elas são as mais coerentes, mesmo sabendo que não há "O tablet" certo para qualquer um em qualquer situação. 
Na minha opinião (...)



Qual é a "prancheta digital" "certa"?


 Há sempre o "tablet" do e para o momento certo (e atual). Mas, hoje, há o melhor, contudo também o errado: o iPad. Mas o melhor, errado ou não, não é o certo para você (ou para mim). O certo para você é o que você precisa e quer agora. Hoje eu, tecnicamente, não preciso de um "tablet". Para mim seria um comodismo a mais e uma praticidade maior ainda de acesso a rede e literatura estrangeira. Mas o que eu quero agora é o iPad. Não vou ficar aqui dizendo o quanto eu acho ele paradoxalmente o melhor "tablet" da atualidade. Mas eu (ou você) devia comprá-lo agora? É aí que entra o lance do momento certo, a despeito da sua vontade e necessidade que são, obviamente, subjetivas. Vamos focar em custo/benefício e respeito para seu bolso - a não ser que ele seja obscenamente cheio. Depois a gente volta para as nossas "vontades".

Comprar ou não comprar? E pior, qual comprar? 

Tem dinheiro e vontade (calma que eu vou deixá-la de lado) ? Compre! Compre agora. Compre aquele xing-ling, o iPad, o Galaxy dos 15% e...e...acabou. Nesse ponto as escolhas são mais fáceis, porque não há muito o que se escolher no mercado brasileiro. Hoje é bem básico: ou você entra para o lado cool e "aberto" dos Androids ou para o lado trevoso da força, o iOS (iPad, para os extraterrestres) . Os xing-ling estão no muro e demoram a escolher um lado, devido ao lag. Fora isso, seja um dos poucos que tem contatos no exterior ou que seja um bom comprador no eBay. 
Para os mortais comuns, nos resta gastar dinheiro com "velhas novidades" que já foram lançadas oficialmente há muito tempo (meses são uma unidade de tempo muito grande para a tecnologia) e que assim que se compra, logo depois se conhece um novo que deixou sua recente e novíssima aquisição extremamente obsoleta. Isso não é novidade, já há muito tempo os celulares eram assim e da mesma maneira os computadores. Mas não é porque esse ecossistema já existia que não se pode adaptar-se a ele e viver da melhor maneira. Comprei meu iPhone 4, sabendo que viria (lembrem-se, sou um profeta) um irmãozinho logo em seguida (iPhone 5), mas que só estará disponível, formalmente, no fim desde ano (na melhor das hipóteses). Logo, terei um gadget relativamente novo, valorizado e pronto para ser comercializado para me alavancar para o nível cinco.
Por isso vos digo (e fico dizendo isso para mim todo dia e toda hora): não compre o iPad. Ele é ótimo, mas o  iPad2 vem aí, melhor, mais furioso e chegará antes do fim deste ano. Seu dinheiro, econômicamente, somente servirá (ou serviu) para sua vontade, mas não será sua melhor escolha. Ou ainda, espere o Xoom (com o surrealmente esperado Android 3.0), o Streak, quiçá o Playbook. 
O coerente é esperar. Pois haverá mais opções e sua vontade se aproximará mais da lógica. Ou então cuspa nesse blog e seja um felizardo com seu mais novo iPad, seja um cara descolado com seu Galaxy ou Archos ou frustrado com seu xing-ling.

Qual escolher?


Como eu deixei a "vontade" de lado e os "anseios subjetivos" fora da análise e como vocês já devem saber qual eu escolheria hoje, vamos analisar mais à frente e vejamos nossas (possíveis) escolhas em abril em diante, que é o mês do provável lançamento do iPad2 (lá fora) e dos novos tablets com Android 3.0 (no mundo e no Brasil - claro que não todos). Veja o quadro comparativo abaixo das principais novidades das pranchetinhas digitais.


Não está óbvio? Tudo isso e mais Android 3.0? Está na cara que eu estou e o lógico nos encaminha para o quase lendário Motorola Xoom. Não estou nem aí para a coerência de ter um tablet Android e um smartfone com iOS (essa coerencia fica para outro post). Estamos aqui para discutir os "tablets" como animais (as pessoas adoram essa metáfora com bichos) que não andam em bando. 
Simples, não? Não. Não sei se vocês passaram despercebidos, mas 3 dos 4 tablets não existem no mercado atualmente. E eles, de uma geração vindoura ainda, estão sendo comparados com o rei da geração atual. Se o parâmetro da geração seguinte é uma geração anterior, senhores eu esperarei pelo iPad2, nervoso e sentadinho. Não estou aqui para ser, necessariamente, um amante da isonomia. Contudo, se o anseiado iPad2 não for páreo para o mito Xoom. Queimarei minha língua com prazer e começarei a desenvolver para Android em "tablets". :)

Ah, mas eu não falei dos preços, né?

E o meu (e o seu) bolso?


Quando entra dinheiro, meus amigos, aí a lógica tem prevalecer, embora ela nem sempre ganhe. Não sei quantas notícias eu já vi que o governo brasileiro vai baixar os preços dos "tablets", que vai inseri-lo do programa "Computador para Todos" e que a Apple foi a primeira a entrar em contato com o governo brasileiro depois dessas notícias, mas os preços não vão baixar agora. 
Há rumores que o Xoom seja vendido por menos de $800. Isso deve dar aqui para lá de R$ 2000 ou mais? Vivo feliz na "geração anterior" com o iPad com esses preços. Mas outras notícias dizem que o Xoom vai ser comercializado no Brasil com o preço que tem o iPad hoje. Seria com o mesmo preço do iPad de 16GB com Wi-fi? Acho pouco provável. 
A boa notícia é que o iPad2 (e isso é política da Apple) trará sua nova geração de "tablets" com preços próximos aos que existem hoje. E o que é melhor que CUSTO e BENEFÍCIO juntos? Junte isso a sua vontade e, aí sim, seja feliz. Não sei nada sobre o Playbook (que acho que vai dar errado e se for o contrário, vai ser algo como o BlackBerry é hoje) e nada sobre os produtos da Dell, sem contar com os da Acer , mas acho que eles estão atirando para todos os lados (ou no escuro) para ver se acertam alguma parte do mercado.

Ao fim de tudo isso, eu posso ter errado tudo sobre você e os "tablets" e ter falado um monte de bobagens. Ou para outros fui meio ou completamente coerente, mas no fim, lógico ou não o que vale é o que você pensa (com a opinião dos outros ou não).

O que eu acho? Bom, acho que você já uma parte da minha visão. Boa análise.

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