O que robôs e cavalos tem em comum? Aparentemente nada. Mas pensemos melhor: eles são criados para exercerem tarefas específicas. Robôs para montarem carros, varrerem casas, detectarem câncer, dentre outros. Éguas para reproduzir varões, varões para correr, para servir de transporte, e não sei quantas outras utilidades mais.
Outra coisa interessante é que eles não precisam conversar entre si (cavalos entre cavalos e robôs entre robôs, ok?). Eles não precisam trocar ideias para exercerem suas tarefas, não precisam construir conhecimento, não precisam de descanso (pobres cavalos), não precisam se relacionar, não precisam compartilhar ideias e experiências. Para o cavalo, basta que ele fique em sua baia e quando necessário faça sua tarefa. O robô, por sua vez, na sua estação, repetindo, incansávelmente (outra coisa interessante, ele não cansa!) a mesma tarefa sem pestanejar, contestar, "pensar", discutir com o robô do lado. Interessante, não? Como dois "seres" tão, aparentemente, díspares se parecem.
Mas há outro indivíduo muito parecido com eles: o colaborador domesticado (carinhosamente apelidade aqui de "pet").