Não, não estou falando da resolução de filmes de cinema e de recém lançados aparelhos televisores. Estou falando que o mais barato notebook da Apple, no Brasil, ultrapassou a barreira dos R$ 4.000,00!
Se já era caro antes, agora está indecente.
Foi interessante que "descobri", muito antes de grandes blogs como Tecnoblog e Macworld Brasil, quando um colega de trabalho me perguntou por quanto eu tinha comprado meu Mac. Como comprei-o na Black Friday do ano passado e, ainda com o adaptador VGA, saiu R$ 300,00 mais barato que o valor de entrada - estou comparando com o preço de R$ 3.599,00 com o desconto estudantil - resolvi recobrar a memória do preço exato no site. E eis o que encontro:
Do preço anterior, aumentou R$ 800,00! É muito dinheiro, leitores. Com essa grana compra-se dois "ultrabooks", monta-se um ótimo desktop, uma moto, entrada de um carro usado, dentre outras coisas. Hoje, se você quer o Macbook Pro (o Mac Air também teve aumento) você tem de realmente deseja-lo para despender esta quantia num computador. Veja, para que o cheiro da hipocrisia não paire no ar, a quantia que despendi também foi grande, mas foi R$ 1500,00 a menos. Ah, e para quem não está familiarizado, este é o modelo de entrada (o mais básico, sem retina display).
O interessante é que o modelo de entrada, que na minha mente tinha de ser o mais barato possível para atrair mais clientes, ficou mais caro, enquanto que modelos high-end ficaram mais baratos - principalmente os de retina display, mas nem todos (o mesmo ocorreu para o Air). Modelos que começavam em R$ 7.000,00, saem agora por mil reais a menos e assim aconteceu com outros. Exceto o modelo topo que era de 10K e passou para "nazistas" 12K. Doido, né?
Eu não sei o que está acontecendo, mas ou tem alguém fazendo isso muito errado ou vai saber. Lembro que quando comprei meu iPhone 4 há 2 anos atrás, ele saiu por R$ 1699,00. De lá para cá, os preços só subiram. iPhones, hoje, não saem por menos de 2.1K. Está certo que a Apple não é uma empresa de produtos populares, mas imagine se o preço do iPhone, por exemplo, tivesse sido mantido: o quanto a Apple não teria deixado Samsung, Motorola e HTC para trás que tem preços perto disso?
Olha, é um chute, mas a primeira coisa que me veio a mente foi: Steve Jobs não mais está lá. Seriam essas insanidades nos preços mais conseqüências da nova gestão em Cupertino?
Se for, a tendência é que me sobrem somente Androids (bugados e fragmentados).
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