Quando eu ia escrever sobre meu possível futuro Android (sim, você está lendo isso), tudo foi por água abaixo. Comprei um celular há uma tempo e gosto bastante dele. Ele sempre me foi útil, mas acho que chegou o ponto de mudar. Ele já tem algumas versões mais atualizadas e há algum tempo uso o mesmo sistema operacional e aplicativos. Então resolvi dar uma chance para outros telefones celulares e respectivos SO's, como o Android.
Sim, caro leitor(a). É dele mesmo que estou falando. O meu...
..."Furreca" (apelido carinhoso para ele) - de quem vocês acharam que eu estava falando?
Assim eu poderia ter um celular (o novo Android) e meu smartphone, o iPhone. Mas até esse plano foi sumariamente destruído.
O eleito da vez não foi qualquer Android, foi o Ubuntu Phone. Embora eu ainda esteja confuso sobre a diferença entre o Ubuntu Phone e o Ubuntu for Android, o primeiro foi construído do zero sobre o "core" do Android (não vou falar do segundo, pois o que interessa é o primeiro e é o que vai ser lançado agora). Podemos dizer que é o Linux nos smartphones? Podemos dizer que sim, duplamente - já que o "core"do Android é Linux.
Embora eu tenha um desgosto profundo do Unity no Ubuntu (por isso eu recomendo sempre o Mint), os vídeos que vi sobre o Ubuntu Phone (UP) foram bastante interessantes. Embora inacabado, o UP pareceu funcionar sem (os tradicionais) lags e mostrou uma interface com o usuário muito limpa e agradável - completamente diferente dos Androids feitos em quintais. Tem muitos vídeos sobre o UP por aí, mas eu achei o seguinte bastante interessante.
Embora seja informado no vídeo que não há data de lançamento, a Canonical se empolgou e deve lançar seu primeiro UP nesse primeiro semestre de 2013. Perceberam a diferença elegante para os Androids comuns? Não há lag, não há confusão e não há botões - nesse último ponto, "ganhou"de todos os demais concorrentes. Sem contar que o UP poderá rodar aplicações nativas (C++ e outras techs já usadas no desktop) sem passar pelo Android (ou seja, melhor desempenho) - além, ainda insuficientes, das web apps em HTML 5. Penso que, por enquanto, é um ótimo segundo "smart-fone".
Mas com essa empolgação toda deste profeta, por que eu desisti (ou quase) de ter um UP? Pela matéria que li no Tecnoblog sobre a ausência de uma loja de aplicativos. Quem foi o "inteligentíssimo" indivíduo que chamou isso de estratégia? Sem uma "UP Store", veja os aplicativos que um eventual dono de um UP terá de se contentar:
- Gerenciador de Arquivos
- Agenda
- Relógio / Alarme
- Clima
- Terminal (oi????)
- Calculadora
- Visualizador de Documentos
- Youtube
- Leitor RSS
Que espetáculo, não? Imagino aqueles geeks se divertindo com um TERMINAL (WTF!?) num telefone. Ou então uma enxurrada de "distros"para os Ubuntu Phones: UP Gnome 3, UP Gnome 2, UP KDE e por aí vai - ou quem sabe até um Mint Phone. É o mal da fragmentação do Android assombrando a Canonical.
Então, caros leitores, é bem possível que eu espere o UP ter uma loja de aplicativos, o Android virar um SO de verdade ou ficar com o bom e velho "Furreca".
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