Depois do primeiro ataque da classe dos pais contra os filhos via Facebook (até nisso, virou moda), a filharada sentiu-se ofendida e contra-atacou:
Mas perceba que não há desculpa nesse caso. O cara queria jogar Playstation SEM o Eye! Nem dava para dizer que no movimento dos controles o martelo escapuliu e acertou a pobre mãe. Mas ainda bem que esse diabinho não tinha o Kinect. Já imaginou o estrago?
Pulando os comentários insanos e acidez mediante essa estapafúrdia , fica a pergunta: A idade das trevas foi a Idade Média? Os jogos hoje te permitem matar, estuprar, roubar e permite que se saia ileso do crimes realizados na ficção. Mas como isso repercute em mentes que já nasceram em meio a esse ecossistema digital? Talvez aqueles (como eu) que já tenha visto o antes e o depois do mundo digital (ainda lembro da época que ia em bibliotecas para pesquisar) tenham um discernimento melhor e um atenuante sobre os "efeitos" nocivos desse mundo digital libertino.
Não vou mentir que sou insano por Assassins's Creed (olha o nome do jogo) e a série Call of Duty, mas não quer dizer que eu irei entrar para uma irmandade de assassinos ou sair atirando com armas por aí. Ou não. Essa é a dúvida que paira sobre a juventude de hoje (e até a de antes). Num acesso de colera, despreparo mental e familiar, e uma inspirarão por, por exemplo, GTA, um filho (vou puxar pelo estereótipo) que estuda bastante, adora jogos, mas não sai muito, pode sair do seu quarto, após discussão com os pais e espanca-los até a morte com um taco de beisebol.
A visão é pragmática e talvez extremamente generalista, eu sei. Mas ela não é tão absurda, pois você ler, escuta ou assisti a notícias como essas a todo momento e não se sente mais impactado com tamanhas barbaridades.
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